Hoje é dia de homenagear homens e mulheres que dedicam seu dia a dia, seu trabalho, seus conhecimentos e suas experiências profissionais, à nobre tarefa de prestar serviços à sociedade. Hoje e todos os dias devemos reconhecer o imenso valor daqueles que trabalham como parte da administração pública. Nenhum órgão público sobrevive e nenhum governo exerce o seu papel sem o seus servidores que diariamente exercem as suas atividades para que a máquina pública funcione, mesmo que muitas vezes não tenham as condições ideais para tal. Parabéns Servidor Público, agradecemos aqueles que nas suas atividades zelam pela ética, dedicação, comprometimento e responsabilidade procurando sempre atender a comunidade da melhor forma possível.
Blog do Prof. Ricardo
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
A Gestão Democrática do ensino:do espaço escolar ao nível da federação.
A Gestão Democrática no espaço dos municípios compreende a participação efetiva da comunidade na administração dos recursos da educação e nos processos decisórios a respeito dos assuntos que se referem a educação. A Constituição Federal estabelece no artigo 206 os princípios sobre os quais o ensino deve ser ministrado. Dentre eles, destaca-se a gestão democrática do ensino público, na forma da lei. Cabe, no entanto, aos sistemas de ensino, definirem as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e estabelece os princípios que devem serem observados, sendo eles: a participação dos profissionais da educação na elaboração dos projetos pedagógicos da escola, participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. A lei de diretrizes e bases (Lei 9394/1996) Define como condição para o estabelecimento da gestão democrática que os sistemas de ensino assegurem às unidades escolares públicas de educação básica que os integram, progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e financeira observada as normas gerais de direito financeiro público (LDB – Art 15). No entanto, não basta garantir a gestão democrática na escola se ala não estiver presente na gestão dos sistemas de ensino como um todo, de forma que os mecanismos de controle social tenham a garantia das condições para o exercício de suas funções, sendo esta uma das principais dificuldades que as instâncias colegiadas representativas da sociedade tem para o desempenho de suas funções. Em nível nacional a gestão da educação está vinculada ao preceito constitucional do regime de colaboração, mas para que isso seja possível é necessário o entendimento mútuo entre os entes federativos com o estabelecimento de novos espaços de deliberação e decisão. Assim, o regime de colaboração depende, pelo menos na educação, de formas de ações complementares, suplementares e supletivas. Sendo assim, o problema das limitações para o estabelecimento de um real sistema federativo não seria somente a falta de definição, mas, também, a própria forma que o Estado tem assumido a gestão, na qual delega às instâncias regionais, em matéria de educação, poderes restritos à gerência das verbas e da estrutura, deixando de compartilhar o poder decisório.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Tecnologias da Informação: avanço ou mais um mecanismo de dominação?
As novas tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão cada dia mais presentes em todos os setores da sociedade. Muitas vezes estas mudanças nos tomam de impacto, de forma que não chegamos a compreender o quer está acontecendo de verdade. Tenho me questionado se as novas tecnologias contribuem para a transformação da sociedade ou se elas impõem estas transformações? O uso desta tecnologia melhora a vida das pessoas ou só de alguns? Será que é mesmo necessária tanta tecnologia para que sejamos felizes? Se por um lado as novas tecnologias proporcionam conforto, comodidade e bem estar social estes benefícios não atingem a todos. Apesar das tecnologias terem ganhando notoriedade no cenário da sociedade de consumo, elas ainda não se popularizaram pela falta de informação, disponibilidade financeira das classes sociais menos favorecidas economicamente e ainda por problemas de logística que impedem a chegada destas tecnologias a determinados locais como é o caso de certas regiões da zona do campo. Dados do IBGE divulgados esta semana informam que apenas 49% dos brasileiros tem acesso a informática, ou seja, mais da metade da nossa população, embora esteja vivendo os efeitos das TICs, ainda estão excluídos do acesso a esta tecnologia. E mesmo aqueles que tem acesso, nem sempre conseguem fazer o uso adequado deste recurso por falta de orientação, neste ponto entra o papel da escola que, no meu entender, deve servir para democratizar o uso das TICs, mostrando o uso da tecnologia, não como algo essencial para que se possa sobreviver na sociedade de consumo, mas sim como mais um instrumento na democratização das informações que irão permitir que todos possam ter as condições de participar das decisões em todas as áreas, no entanto para que possamos utilizá-la com esta finalidade devemos estar muito bem preparados, pois se o uso das TICs servir apenas para divulgar dados e informações estaremos na mesma condição do sistema tradicional de ensino, onde o aluno apenas recebe e reproduz sem questionamentos.
Nas escolas o uso da TIC deve se dar a partir de novas posturas pedagógicas que venham contribuir para construção de novos saberes por parte dos alunos e professores que resultem na melhoria da qualidade do ensino, para tanto é necessário superar algumas dificuldades como a estrutura precárias de muitas escolas, com a falta de laboratórios de informática ou, na existência destes a falta de manutenção dos equipamentos. Outro problema a ser enfrentado é a resistência de alguns profissionais da educação que ainda possuem aversão ao novo e por isso ainda utilizam práticas didáticas um pouco ultrapassadas, visto que muitos professores ainda sintetizam uma aula baseada na descrição e na memorização de conceitos, que são somente utilizados na prova escrita e depois esquecidos pelos alunos em sua vida prática, não os levando a pensar, refletir e agir, através da consciência crítica e de ações cidadãs que elevem a qualidade de vida da sociedade. Também temos que ter a consciência de que as tecnologias afetam as nossas vidas de uma maneira ou de outra, mas será que hoje em dia não é mais possível ensinar e aprender sem o uso destas tecnologias? Sabe-se que muitas escolas realizam trabalhos muito interessantes que tratam de temas como cidadania, ética, moral, solidariedade e outros com resultados muito positivos e sem nenhum uso de tecnologia, mas que irão servir para que os alunos, quando estiverem em contato com estas tecnologias possam utilizá-las de acordo com estes princípios, fazendo com que estas sejam um real instrumento de libertação e não mais uma forma de manter o indivíduo escravo da sociedade de consumo.
sábado, 14 de junho de 2014
Epa! Olha o respeito!
- Epa! Olha o respeito! Esta frase
sempre era dita por meu pai quando a gente era pequeno e por ser contrariado ou
por não concordar com atitudes do pai ou da mãe como: não deixar sair, não
querer (ou não poder) comprar algo que a gente queria, reagíamos com algum
palavrão. Esta frase do meu pai era o suficiente para que a gente morresse de
vergonha e ela não precisava dizer ou fazer mais nada. É isso, meu pai me
ensinou a ter respeito pelos outros. Estes fatos me vieram a lembrança porque a
alguns dias fiz uma postagem numa rede social que acabou gerando uma discussão
sobre respeito e numa das postagens foi dito que “...respeito a gente conquista
.” A meu ver este conceito sobre o respeito está completamente equivocado. O
respeito não é uma qualidade de quem é respeitado, mas sim uma atitude de quem
respeita ou não,ou seja, se alguém é desrespeitado o problema não é ele, mas sim quem
está desrespeitando. Além do mais, essa postura é tremendamente
discriminatória, pois se eu vou escolher quem respeitar, conforme os meus
critérios de merecimento, estarei eliminando os demais da possibilidade de
terem o meu respeito. Outro fato acontecido esta semana também me fez pensar
sobre esta questão, foi o comportamento de alguns torcedores que, diga-se de
passagem, pagaram mais do que o salário de um professor para ver o jogo de
abertura da copa do mundo e que passaram a ofenderem a Presidenta Dilma. A minha preocupação
não é com a Dilma que, como sabemos, já sofreu as maiores humilhações nos
porões da ditadura e mesmo assim chegou ao mais alto cargo do país, isso ela
tira de letra por ser a mulher forte, guerreira e lutadora que haverá de
conquistar todos os seus objetivos. O que me preocupa é o fato em si, certamente
aqueles que gritaram palavras de baixo calão a presidenta devem ter filhos, netos,
irmãos, sobrinhos... E o que eles estão ensinando a essas crianças? Que exemplo
eles passaram em rede mundial para a juventude do planeta. Depois culpam os
professores e as escolas de não darem educação, mas como concorrer com uma
situação como esta. Quando não se respeita nem a maior autoridade do país. Não
adianta a escola ensinar que devemos respeitar o colega, não responder mal aos
professores e funcionários se em casa ou na TV os exemplos ensinam outra coisa.
No caso da presidenta me sinto duplamente atingido, primeiro porque sendo ela representante
do povo brasileiro, legitimada pelo voto da maioria, essa manifestação de desrespeito
atinge a todos nós brasileiros, segundo porque se trata de um ato que fere a democracia
brasileira e como defensor da democracia
repudio totalmente a atitude dos privilegiados que escolheram o momento e a forma
errada de protestar, se é que eles tinham realmente motivos para protesto.
Ricardo Moreira
Professor e Especialista em Educação
domingo, 8 de julho de 2012
Viva os 200 anos do Povo Trabalhador de Pelotas
Parece que Pelotas é uma cidade que vive do passado se fala muito das charqueadas, dos casarões, dos doces finos, dos teatros e de toda riqueza que tivemos por aqui. Ao comemorarmos os 200 anos da nossa cidade é bom lembrar que tudo isso só foi possível devido ao trabalho árduo de escravos negros e brancos esplorados que não são lembrados nesta festa. E hoje, o que temos? apesar do esforço dos que verdadeiramente trabalham para o progresso de Pelotas, onde está toda a pujança do passado se tudo que está sendo festejado não existe mais? Nossa industria é fraca comparada ao que representou a indústria do charque. O nosso Teatro Sete de Abril, primeiro do estado, Esta fechado a três anos está fechado, sem previsão de voltar a funcionar, não recebe mais as grandes companhias que por aqui estiveram e nem mesmo as produções locais tem hoje onde se apresentarem. A Festa do Doce ocorre em local fechado onde muitos não tem acesso. E o povo de pelotas, pobre, sem acesso a cultura, sofrendo para garantir direitos básicos de educação, saúde, segurança, trabalho.. tem o que para comemorar? Talvez a sua garra, a sua força de trabalho, esta sim, atualmente a verdadeira riqueza de nosso município. Portanto Viva os 200 anos de luta do povo trabalhador de Pelotas que ainda vai fazer desta cidade novamente um lugar bom pra se viver, onde todos possam se orgulhar de ser daqui.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Transporte Escolar na Zona rural não é interrompido
Na sexta feira, dia 19 de junho, a Secretaria Municipal de Educação de
Pelotas e os motoristas que prestam serviço ao transporte escolar da zona rural
entraram num acordo e o serviço não foi interrompido. Para os alunos que
necessitam deste transporte foi muito importante a rápida solução do problema
garantindo o direito de poderem de
deslocarem para a escola.
sábado, 19 de maio de 2012
Alunos da Zona Rural ficam sem Transporte Escolar no município de Pelotas
Mais uma vez a Prefeitura Municipal de Pelotas deixa os
alunos sem aula, desta vez são os alunos da zona rural que moram em locais
distantes da escola que não poderão ir para as aulas na próxima segunda e terça
feira, dias 21 e 22 de maio. O motivo é a paralisação dos prestadores de
serviço do transporte escolar que estão sem receber pelo serviço realizado. Na
segunda feira eles irão até a Secretaria Municipal de Educação para tentar
resolver o problema, caso não encontrem uma solução ameaçam suspender o serviço
por mais tempo, até que recebem o que lhes é de direito. O transporte escolar é
um direito dos alunos que vivem em zonas rurais, sendo um importante instrumento
de acesso a educação e de inclusão social que ajuda a diminuir a evasão escolar e a continuidade dos estudos de crianças e jovens que moram distante das escolas.
Para garantir este direito aos alunos o município recebe recursos do PNATE –
Programa Nacional de Apoio o Transporte escolar do Governo Federal e a
aplicação dos recursos deste programa são fiscalizados pelo CACS – Conselho de
Acompanhamento e Controle Social, no Entanto o CACS de Pelotas ainda não
recebeu a prestação de contas do ano de 2011
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