sexta-feira, 22 de abril de 2011

Notícia da Via Sacra da Escola João da Silva Silveira no Site da Prefeitura da Pelotas

Alunos da Escola João da Silva encenam adaptação da Via Sacra

          A Escola Municipal de Ensino Fundamental João da Silva Silveira, do Monte Bonito, realiza amanhã (20) uma adaptação da Via Sacra. A “Via Sacra da Natureza”, de autoria do diretor da instituição de ensino, Ricardo Moreira, com a direção da coordenadora pedagógica, Adriane Martins, será encenada pelos alunos da escola. O percurso tem início às 8h30, saindo da escola, até a Comunidade Jesus Operário.
          Conforme Moreira, neste ano, a Via Sacra será adaptada para tratar da natureza. Ele recorda que, na Semana Santa, é lembrado o sofrimento de Jesus Cristo que, mesmo inocente foi condenado e morto pela intolerância dos homens, e hoje, porém, quem sofre com ações humanas é o meio ambiente e muitos “lavam as mãos”, colocando em risco toda a criação. “Nossa escola escolheu a preservação da natureza como tema gerador das diversas atividades que serão realizadas durante o ano letivo”, disse Moreira. 
         O diretor explica que durante o percurso os alunos irão encenar as 15 estações da Via Sacra de uma forma diferente, mostrando que o sofrimento de Jesus se traduz hoje no sofrimento da natureza, que está sendo devastada, e no das pessoas que são afetadas por estes fatores. “Na nossa versão, Jesus estará personificado num catador, puxando uma carrocinha cheia de lixo, que com seu trabalho retira do ambiente a sujeira (pecado) que deixamos pelo caminho. Pilatos será representado na figura de um político que ‘lava as mãos’ para os problemas ambientais. Cirineu é um ambientalista que ajuda a natureza a carregar sua cruz e Maria e Verônica são donas de casa, mães que se preocupam com o futuro de seus filhos e os riscos que eles correm hoje em dia com a violência e as drogas”, detalha o diretor. 
         O autor diz, ainda, que a partir do tema central da escola “Nós queremos, podemos e teremos um ambiente melhor”, será encenada cada uma das principais passagens da Via Sacra, sendo elas: nós queremos, podemos e teremos um mundo com menos miséria e fome; nós queremos, podemos e teremos jovens saudáveis e livres das drogas; nós queremos, podemos e teremos mais união nas famílias; nós queremos, podemos e teremos um mundo sem discriminação; nós queremos, podemos e teremos melhores condições de vida; nós queremos, podemos e teremos mais uma vida mais saudável; nós queremos, podemos e teremos mais pessoas defendendo a natureza; nós queremos, podemos e teremos melhor uso do dinheiro; nós queremos, podemos e teremos mais respeito uns pelos outros; nós queremos, podemos e teremos mais respeito com a natureza e com as outras pessoas; nós queremos, podemos e teremos mais oportunidades para todos; nós queremos, podemos e teremos persistência na luta em favor da natureza. 
         A “Via Sacra da Natureza” será acompanhada pela comunidade, que fará a caminhada e participará por meio de cantos e outras manifestações.

Veja a notícia original no site:
http://www.pelotas.com.br/noticia/noticia.htm?codnoticia=26294

sexta-feira, 15 de abril de 2011

VIA SACRA DA NATUREZA (Para encenar com alunos)


Narrador – Na semana santa revivemos os momentos difíceis que Jesus enfrentou com muita coragem e paciência. Foi preso e condenado, sem ser culpado! Teve que percorrer um longo caminho desde a condenação até a morte na cruz. Esse caminho é o que chamamos Via – Sacra que quer dizer: Caminho sagrado. Hoje, toda a natureza sofre e está sendo condenada devido ao descaso de alguns, que destroem, poluem, queimam e se utilizam da natureza sem levar que os recursos naturais podem se esgotar se não forem usados de forma sustentável. Por causa da ganância e da indiferença de algumas pessoas muitas outras sofrem o que Jesus sofreu antes de ser crucificado. A nossa via sacra acontece nos dias de hoje. Jesus pode ser um catador de lixo que todos os dias carrega a sua cruz ao puxar um carrinho cheio de lixo para ganhar o seu alimento e de sua família.
Hino da campanha da fraternidade

1ª ESTAÇÃO:JESUS É CONDENADO A MORTE
Narador – Jesus é condenado a morte, hoje todos os seres vivos, inclusive o próprio ser humano estão condenados com o aumento da poluição.
                Os poderosos de Jerusalém, não estavam gostando nada do que Jesus ensinava e resolveram matá-lo. Jesus foi preso e levado a Pilatos, autoridade Romana. Ele não queria contrariar o povo e mandou trazer uma bacia com água e lavou as mãos, e depois entregou Jesus para ser crucificado. Hoje muitas pessoas lavam as mãos, ignorando os problemas ambientais. Estão mandando a natureza para a morte.

Encenação: Um grupo de pessoas, juntamente com o catador de lixo, se aproxima de um político e pede para que seja feita uma lei que proíba o desmatamento.
Representante do povo: Sr deputado estamos aqui em comissão para solicitar que o Sr encaminhe uma lei para que seja proibido o desmatamento.
Deputado (já fasendo um discurso): meu caros amigos, entendo muito a preocupação de vocês e acho muito justa, mas não posso me comprometer com os grandes fazendeiros que precisam cortar algumas arvores para aumentar a sua produção. Eu preciso deles para financiar a minha próxima campanha eleitoral. Sinto muito não posso fazer nada, lavo as minhas mãos.
Narrador – Hoje, Jesus continua sendo condenado à morte, quando não cuidamos da natureza, diminuindo a chance de vida sobre o planeta, lembrando que se não mudarmos de atitude e continuarmos “lavando as mãos” todos nós sofreremos as conseqüências quando começar a faltar ar para respirar, água potável para beber e diminuir a produção de alimentos devido ao efeito estufa.
Todos: Nós queremos, podemos e teremos um ambiente melhor!

2ª  ESTAÇÃO: JESUS CARREGA A CRUZ
Narrador – Jesus carrega a cruz em direção a um lugar chamado Calvário. Tiraram sua roupa, zombaram e puseram uma coroa de espinhos em sua cabeça. Hoje temos no mundo um bilhão de pessoas que carregam a cruz da FOME. Fome de comida e de justiça, porque temos uma forma de Economia que coloca o lucro, o dinheiro acima de DEUS.

Encenação: Algumas pessoas trazem uma carrocinha de lixo e entregam ao catador.
Catador: (se aproxima das pessoas e pede pão). Por favor, estou com fome e preciso de algo para comer, alguém tem algo que eu possa me alimentar?
Pessoa do povo: que fome nada, prá mim tu não que é trabalha, pega essa carrocinha a vai juntar lixo que tem muita sujeira por ai.

Narrador: muitas pessoas acham que a miséria e a fome é culpa que quem não quer trabalhar, mas muitas vezes não é dada a oportunidade para que as pessoas possam melhorar de vida. Também tem os que acham que podem sujar o ambiente porque existe os que tem obrigação de limpar. Na verdade preservar o ambiente e mantê-lo limpo é obrigação de todos nós
Todos: Nós queremos, podemos e teremos um mundo com menos miséria e fome.

3ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA 1ª VEZ
Narrador – Jesus cai pela 1ª vez no caminho do calvário, fora da cidade de Jerusalém. Jesus vai cansado, com sede e com fome. O peso da cruz machuca seus ombros. Ele não agüenta e cai por terra. Hoje muitas pessoas, especialmente os jovens, caem no mundo das drogas destruindo suas próprias vidas e causando graves problemas sociais

Encenação
Catador: deita-se no chão e permanece alguns segundos. (todos permanecem em silêncio)

Narrador- Nós precisamos valorizar a vida, evitando as drogas, para tanto é necessário que o jovem tenha mais opções da lazer saudável, boas escolas e dialogo nas famílias
Todos: Nós queremos, podemos e teremos jovens saudáveis e livres das drogas.
                
4ª ESTAÇÃO: JESUS SE ENCONTRA COM SUA MÃE
Narrador – Ela está ali ao pé da cruz, embora não pudesse fazer nada. Jesus a entrega como mãe da comunidade, uma mãe tranqüila que ama sem sufocar o filho. Uma mãe educadora cheia de coragem e persistência. A mãe natureza também cuida de cada um dos seus filhos dando alimento, água e abrigo por isso temos que cuidar dela.

Encenação: uma mulher se aproxima do catador e permanece ao seu lado sem falar nada 
Narrador – Maria chorou a dor de seu filho. Hoje muitas mães sofrem e choram a morte de seus filhos que viraram mercadoria para os traficantes de drogas. Muitos pais passam necessidades para poder atender as exigências consumistas dos filhos, cada vez maiores.
Todos: Nós queremos, podemos e teremos mais união nas famílias.
     
5ª ESTAÇÃO: CIRINEU AJUDA JESUS A CARREGAR A CRUZ
Narrador – Jesus não agüentava mais carregar a cruz. Então forçaram Simão Cirineu que voltava lá do campo a carregá-la até o Calvário. Nos dias de hoje as pessoas dependem umas das outras por isso devemos sempre ajudar os que precisam.
Encenação: Cirineu aproxima-se e passa a puxar a carroça de lixo.
Narrador devemos ser como Cirineu ajudando os colegas que são rejeitados discriminados por causa da raça ou da cor,por serem portadores de alguma deficiência ou devido a sua situação econômica.
Todos: Nós queremos, podemos e teremos um mundo sem discriminação.

6ª ESTAÇÃO: VERONICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS
narrador – Uma mulher se compadece de Jesus ao ver seu rosto sujo e suado, irreconhecível. Verônica enxuga o rosto de Jesus sem medo de se comprometer. Atualmente são muitas as pessoas comprometidas com a luta pela preservação do ambiente ou que para aliviar o sofrimento das pessoas.
Encenação: Verônica se aproxima e enxuga o rosto do catador.
Narrador – Como cidadãos devemos lutar por nossos direitos e participar dos movimentos sociais que buscam melhores condições de vida para todos
Todos: Nós queremos, podemos e teremos melhores condições de vida

7ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA 2ª VEZ
Narrador – A caminhada é longa e difícil! As dificuldades aumentam, as forças diminuem. As quedas se repetem, Jesus cai pela 2ª vez! Nós também caímos nas armadilhas da propaganda que nos faz comprar, comprar... comprar sem necessidade,muitas vezes só pra mostrar que pode,pra estar na moda...Caímos no Consumismo!
Encenação: o catador se deita no chão e permanece por alguns segundos.
Narrador: o processo de fabricação de produtos industrializados joga gases poluentes no ambiente contribuindo para aumentar o efeito estufa. Devemos consumir mais produtos naturais, são mais saudáveis, não passam por processo de industrialização e não tem embalagem para produzir lixo.
Todos: Nós queremos, podemos e teremos mais uma vida mais saudável

                                         
8ª ESTAÇÃO: JESUS CONSOLA AS MULHERES DE JERUSALÉM
Narrador: Mesmo cansado e sofrendo, Jesus ainda tinha forças para consolar as pessoas. Vendo as mulheres chorando disse: “Não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos. Quantos motivos teremos para chorar, se continuarmos a destruir o nosso planeta. Mudanças climáticas devido à emissão de gases do Efeito-estufa, solo ameaçado, desperdício de água, NÃO cuidamos do lugar onde vivemos!
Encenação: Algumas  pessoas se aproximam do catador chorando:
Catador:  não chorem meus amigos que nem tudo está perdido, existe muitas pessoas preocupadas em preservar a natureza, só depende de nós.
Narrador - A humanidade com seu ritmo de devastação está consumindo mais do que o planeta pode agüentar.
Todos Nos queremos, podemos e teremos mais pessoas defendendo a natureza. 

9ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA 3ª VEZ
Narrador – Faltavam poucos metros, abatido, ferido, Jesus cai por terra. Mas não se entrega, faz uma força, levanta-se. Ele sabia que não devia desistir! Quantas vezes temos que fazer força para não deixar o dinheiro mandar na nossa vida, fazendo bom uso dele, economizando de modo responsável.
Encenação: o catador tropeça e cai, mas se levanta novamente.
Narrador - Saber partilhar, reutilizar, reciclar, doar serviços e bens para socorrer e promover os mais necessitados.
Todos: Nós queremos, podemos e teremos melhor uso do dinheiro.

10ª ESTAÇÃO: JESUS É DESPIDO DE SUAS VESTES
Narrador – Jesus chega ao Calvário, o Altar do Sacrifício. Arrancam-lhe as vestes. Exposto ao ridículo! Tudo por amor a nós e em obediência ao Pai! Hoje, agimos como os soldados quando ridicularizamos: as pessoas pela sua aparência, por vestirem fora da moda, que não ligam para Etiquetas; As pessoas diferentes do nosso nível social, mais pobres, mais simples, etc.
Encenação: um grupo de pessoas se aproxima do catador e começa a ridicularizá-lo:
Pessoa 1:  Olha como está mal vestido, que roupa mais ridícula.
Pessoa 2: e a sujeira, credo vamos sais daqui, não dá prá ficar perto dele.
Narrador: Devemos respeitar a dignidade de todas as pessoas  valorizar mais o ser do que o ter.
Todos: nós queremos, podemos e teremos mais respeito uns pelos outros.

11ª ESTAÇÃO: JESUS É PREGADO NA CRUZ
Narrador – Jesus foi pregado na cruz, junto a ele foram crucificados dois ladrões. Ouviu injúrias mas perdoou: “ Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem”! hoje também crucificamos Jesus quando não cuidamos do ambiente, produzindo lixo, poluindo as águas, contaminando o ar pois isso pode comprometer a vida de muitos seres e pessoas.
Encenação: o catador é colocado na cruz, pegar os sacos com o lixo juntado no caminho e deixar aos pés da cruz.
Narrador – Jesus assumiu nossos pecados, mas o ser humano continua destruindo a natureza e colocando em risco a vida no planeta.
Todos: nós queremos, podemos e teremos um ambiente melhor!
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12ª ESTAÇÃO: JESUS MORRE NA CRUZ
Narrador – Jesus com seu corpo humano, não resistiu e sufocado pela dor, morreu. A natureza também não está mais resistindo, evitar a morte do planeta só depende de nós.
Encenação: catador simula a morte
Narrador: Vamos fazer um minuto de silêncio para cada um pensar nas suas ações pedindo perdão pelas vezes que prejudicou o ambiente lixo no chão, desperdiçando água, maltratando os animais  ou quando prejudicamos as outras pessoas por meio de intrigas, brigas, agressões, fazendo um compromisso de evitar que estas coisas voltem a acontecer.
Todos: Nos queremos, podemos e teremos mais respeito com a natureza e com as outras pessoas.

13ª ESTAÇÃO: JESUS É DESCIDO DA CRUZ
Narrador – Jose de Arimatéia e Nicodemos, homens de bem, retiram Jesus da cruz. Maria, sua mãe, segura em seus braços o corpo do filho. Hoje, no Brasil a exploração do trabalho infantil e do trabalho escravo é ainda chagas vergonhosas. É grande o nº de desempregados e de trabalhadores não protegidos pela lei.
Encenação: dois meninos e uma menina encenam a retirada do catador da cruz 
Narrador - Temos que lutar pela construção de um novo modelo econômico solidário para todas as pessoas, com mais empregos e escolas mais qualificadas.
Todos: Nós queremos, podemos e teremos mais oportunidades para todos.

14ª ESTAÇÃO: JESUS É SEPULTADO
Narrador – o corpo de Jesus foi enrolado num lençol e sepultado como se faz sempre que alguém morre, mas sabemos que a morte não é definitiva, apenas o corpo deixa de existir. Assim devem as ações para salvar o planeta, às vezes parece que o que a gente fizer não vai adiantar, mas temos que manter viva a nossa luta e a ação de cada um, por menor que seja sempre irá contribuir para tornar o nosso ambiente melhor.
Encenação: um grupo de pessoas enrola o catador num lençol e o retira de cena.
Narrador: Não podemos sepultar a luta para salvar a natureza, cada um de nos deve fazer a sua parte.
Todos: Nós queremos, podemos e teremos persistência na luta em favor da natureza.

15ª ESTAÇÃO: JESUS RESSUSCITOU.
Narrador - Jesus não nos abandona. Temos esperança! não há motivo para desânimo!O mesmo Jesus que viveu na Palestina continua vivo no meio de nós. A natureza ainda não está condenada, se cada um fizer a sua parte ela pode reviver, vai depender só de nós.
Encenação: o catador reaparece envolto no lençol
Narrador: Jesus permanece no meio dos que praticam o bem... Que defendem a VIDA... Que contribuem para salvar a natureza, que evitam conflitos procurando resolvê-los por meio do dialogo. Vamos todos darmos as mãos e rezarmos um pai nosso para que tenhamos força e persistência na ação de defender o nosso ambiente, pois nos queremos, podemos e teremos um ambiente melhor.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Novo Plano de Carreira: Os professores precisam ser ouvidos


Nesta terça-feira o prefeito anunciou com toda a pompa e manchetes de jornais que finalmente os professores terão seu novo plano de carreira. Em primeiro lugar é preciso lembrar que os professores de Pelotas já tem um plano de carreira que contempla grande parte das exigências atuais especialmente no que se refere a valorização dos trabalhadores da educação. O plano atual entrou em vigor no ano de 1986, na gestão do Prefeito Bernardo de Souza, e foi amplamente discutido pelo conjunto dos professores em assembléias e encontros com o governo até se chegar a uma proposta que fosse aceita por ambas as partes. Com o passar do tempo e o surgimento de novas leis do ensino (LDB, Fundeb, Lei do Piso Nacional) há necessidade de adequação deste Plano, a Própria Secretaria Municipal da Educação no ano passado organizou, juntamente com uma equipe formada por diretores representantes das escolas da rede municipal, uma proposta de adequação deste plano que foi apresentada ao prefeito em 09 de janeiro de 2010, durante o ano passado e o início deste ano foram várias as tentativas de obter uma resposta do prefeito sobre o plano apresentado sem que se fosse data resposta alguma. Para surpresa de todos nós, agora o prefeito anuncia que está “atendendo uma demanda histórica dos servidores”. É no mínimo estranho que o prefeito Adolfo Antonio Fetter Junior tenha anunciando tão repentinamente o novo plano de carreira dos professores, principalmente se levarmos em conta que apenas dois dias atrás saiu a decisão do TSJ considerando constitucional a lei do piso nacional dos professores. Outro fato também estranho é o anúncio da contratação de um instituto para elaboração de uma nova proposta de plano de carreira sem ouvir os principais interessados que são os professores e professoras que tanto tem contribuído para a educação em nosso município. Se a intenção da Administração Municipal é valorizar os professores, pode começar dando a oportunidade de participação dos mesmos na elaboração do seu plano de carreira, afinal os prefeitos passam mas os professores permanecem por bastante tempo e merecem uma carreira digna.

domingo, 10 de abril de 2011

Camada de ozônio sofre redução de 40%



      O buraco na camada de ozônio atingiu um novo recorde no último inverno no Hemisfério Norte (verão no Brasil), segundo informou a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência de meteorologia da Organização das Nações Unidas (ONU). As observações efetuadas do solo com um balão-sonda acima do Ártico, assim como as feitas por satélite, revelam que a camada de ozônio sofreu uma redução de quase 40% nessa região entre o começo do inverno e o fim do mês de março. A camada de gás ozônio protege a Terra dos raios ultravioletas do Sol, prejudiciais à saúde. A perda recorde registrada pelos cientistas é explicada, segundo a OMM, pelo “uso contínuo de substâncias químicas, que causam danos a atmosfera, como o aerossol e por um inverno muito rigoroso no hemisfério norte". A camada gasosa de ozônio protege a superfície terrestre da exposição exagerada a raios ultravioletas, que podem causar câncer na pele, cataratas nos olhos e comprometer o sistema imunológico humano. Os danos também atingem outros animais e plantações.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Piso Nacional dos Professores é constitucional


O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quarta-feira (6), por 8 votos a 1, a lei que criou o piso nacional de salário do professor, fixado em R$ 1.187,97 para este ano. A decisão considerou como piso a remuneração básica, sem acréscimos pagos de forma diversa pelos estados. Promulgada em 17 de julho de 2008, a norma estabelece que nenhum professor da rede pública pode receber menos que o piso nacional para uma carga horária de até 40 horas semanais. A lei do piso foi questionada por governadores de cinco estados entre eles o Rio Grande do Sul, na época governado por Yeda Crusius, que com esta decisão sofre mais uma derrota, depois de ter que deixar o governo do estado por não ter conseguido se reeleger. Dois pontos específicos da lei foram questionados na ação. A principal divergência estava no entendimento do piso como remuneração mínima. Grupos ligados a educação defendem que o valor estabelecido pela lei deve ser entendido como vencimento básico. As gratificações e outros extras não podem ser incorporados na conta do piso. A decisão dos ministros do STF seguiu esse entendimento, considerando improcedente a ação. Os proponentes da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) queriam que o termo piso fosse interpretado como remuneração mínima, incluindo os benefícios.  A confirmação da lei pelo STF é uma vitória dos trabalhadores da educação e da sociedade, pois finalmente começa a tornar possível  o discurso   de valorização dos professores como forma de melhorar a qualidade da educação. O outro ponto da lei questionado pela ADI foi a regra de que um terço da carga horária do professor deverá ser reservada para atividades extraclasse como planejamento de aula e atualização. Esse ponto ficou pendente devendo ser retomada na próxima semana. Para quem lida com educação este é outro ponto da lei essencial para um bom trabalho de educação, todos sabem que os professores necessitam de muito tempo para preparar aulas, se atualizarem, corrigir provas, reunirem-se com pais e mães, é bastante justo que este trabalho esteja incluído na sua carga horária de trabalho. Esperamos que os senhores ministros tenham também esta sensibilidade e aprovem também este aspecto da lei.

domingo, 3 de abril de 2011

Onde a água não existe mais!



Deli, Índia. A água, levada por caminhões pipa,
é disputada por todos.

Dois Sudaneses bebem água dos pântanos, com tubos 
plásticos, especialmente concebidos para este fim, com 
filtro para filtrar as larvas flutuantes, responsáveis pela 
enfermidade da lombriga da Guiné. O programa distribuiu 
milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% esta 
enfermidade debilitante.

Os glaciares que abastecem a Europa de água potável 
perderam mais da metade do seu volume, no século 
passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui do
 glaciar de Pitztal, na Áustria, cobrem o glaciar com uma 
manta especial para proteger a neve e retardar o seu
derretimento, durante os meses de Verão...

As águas do delta do rio Níger são usadas para defecar, 
tomar banho, pescar e despejar o lixo.

Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço
indiscriminado do desenvolvimento.

Aldeões na ilha de Coronilla, Quénia, cavam poços
profundos em busca do precioso líquido, a apenas 300
 metros do mar. A água é salobra.

Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um
cemitério poeirento de embarcações que nunca mais 
zarparão...
VALORIZE A ÁGUA!
EM ALGUNS LUGARESELA 

NÃO EXISTE MAIS...

sábado, 2 de abril de 2011

Fraternidade e Vida no Planeta


A Campanha da Fraternidade de 2011, com tema “Fraternidade e a vida no Planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto”,  nos convida a refletir sobre as transformações que estão ocorrendo em nosso planeta especialmente as que dizem respeito as alterações climáticas causadas pelo efeito estufa. As formas exploratórias de produção e o consumo desenfreado estão causando efeitos devastadores no ambiente natural. Por outro lado o desenvolvimento alcançado por alguns países não estão beneficiando de forma igualitária a todos, a diferença entre ricos e pobres está aumentando assim como a injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos. A forma de vida nos grandes centros urbanos tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social, colocando em risco a continuidade da vida no planeta. A resposta da natureza já podemos observar com alterações climáticas em várias partes do mundo, deslizamento das encostas e enchentes causando mortes de milhares de pessoas, o fogo e a seca devastando as nossas matas. A Campanha da Fraternidade ao propor a reflexão sobre os males que estamos causando a natureza nos convida a fazer um profundo exame de consciência e mudar forma como nos relacionamos a natureza. Temos que tomar uma atitude e formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou deixar as coisas como estão e corrermos o risco de vermos arruinada toda a criação. Para tanto são necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que nossa sobrevivência depende de suprirmos nossas necessidades e que o desenvolvimento humano deverá estar voltado a ser mais e não a ter mais. O conhecimento que acumulamos e o desenvolvimento tecnológico nos permitem desenvolver e planejar ações atender as necessidades de todos e ao mesmo tempo reduzir os impactos no meio ambiente. O único caminho para um futuro melhor é plantar esta “semente” e cuidar com carinho para que germine, cresça e dê bons frutos.