domingo, 17 de julho de 2011

Reprovação em Concurso Público de Pelotas: Jornal Diário Popular também busca explicações.

Prefeitura se justifica mas não convence.

Apenas dois dias após a postagem neste blog sobre os resultados do último concurso realizado pela Prefeitura de Pelotas, no dia 23 de junho o Jornal Diário Popular publicou matéria assinada pelo repórter André Amaral tratando do mesmo assunto. Na reportagem do jornal a empresa que organizou o concurso e a administração municipal dão explicações mas não respondem a expectativa da sociedade que vê um concurso que mobilizou muitos pelotenses e envolveu recursos públicos com tão baixo índice de aprovação. Será que é a educação no município que está mal ou foi a organização do concurso que não correspondeu ao que estava no edital?
Segue a reportagem do Diário Popular na íntegra para comparação com o texto publicado anteriormente no blog:
“Há exatos 32 dias, em 22 de maio de 2011, 19,5 mil candidatos disputaram uma das 467 vagas disponíveis a 60 cargos na prefeitura de Pelotas. Como na maioria dos processos seletivos, as opiniões foram bastante divergentes e enquanto algumas pessoas afirmaram ter uma prova tranquila, outras alegaram certa dificuldade. Avaliações à parte, o fato é que após a divulgação do resultado, foi expresso um elevado índice de reprovação, com apenas 24% dos candidatos aprovados. Na prática, significa que pouco mais de quatro mil concorrentes conseguiram atingir seus objetivos, levantando a possibilidade de que as questões estariam mais difíceis do que o normal. Além da reprovação de 76%, os números também demonstraram que a maioria dos aprovados teve média final pouca acima do mínimo exigido, já que o ponto de corte foi de 60%. Os casos mais graves foram revelados nos cargos de professores, como nas áreas de Matemática e Educação Física, com apenas respectivos 2% e 1% de aprovação. Fora o cargo de professor de Libras, que não teve candidatos selecionados. A organizadora do concurso, MS Concursos, do Mato Grosso do Sul, reconhece o elevado índice de reprovação, mas desconhece o porquê. Segundo o assistente jurídico da empresa, Caio Moreno, o nível de exigência do teste era padrão, porém, com ponto de corte um tanto mais alto.
A visão da prefeitura Na avaliação do titular da Secretaria Municipal de Administração (SMA), Júlio Caruccio, o resultado deste concurso foi um somatório de ambos fatores. Segundo ele, o nível do ponto de corte foi o mesmo de sempre e a exigência da prova é propositada."

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